quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Paulo pires e as suas personagens em olhos nos olhos

Apesar de quase não os distinguirmos, Paulo garante que existe “uma grande diferença”
os dois gémeos. De qualquer modo, “a história está construída de modo a que constantemente Vasco e Vítor se façam passar um pelo outro”, o que implica que “as duas personagens não se possam afastar muito”. A uni-los está o facto de serem “dois personagens muito negativos”, a distanciá-los... “O Vítor vai ao supermercado, ajuda a mãe, conversa com as pessoas de forma normal, mas depois faz certas coisas para atingir os seus fins que considera fazerem parte da sua vida. O Vasco é perturbado, distante e uma pessoa que não sabe sorrir. O Vítor descontrola-se quando se irrita e já o Vasco é frio, letal e perigoso”, explica Paulo Pires. Dois novos papéis numa só novela, mas dois personagens com os quais o actor não se identifica. “Acho que sou bastante diferente de qualquer um deles. Não escondo que me sinto mais longe do Vasco do que do Vítor, mas também não sou tão mau como ele”, sublinha divertido.
Não é fácil interpretar dois gémeos, sobretudo quando os dois são vilões e “não os posso afastar muito porque é necessário que exista confusão entre eles”. Por estas e por outras, Paulo Pires confessa que, possivelmente, este “é o meu papel
mais complexo em novelas”. Além disso, não poupa elogios a Rui Vilhena no que toca à escrita. “É muito mais perturbadora e inquietante do que a das outras novelas. Estimula-nos muito e tem um toque de série. E eu gosto disso também enquanto telespectador.”

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