Integrou o elenco de Second Life e Equador, enquanto iniciava as gravações de Olhos nos Olhos, porém, “quem corre por gosto não
cansa”, brinca o actor, citando um conhecido provérbio. A verdade é que, apesar de toda a azáfama que tem diariamente, a trama de Rui Vilhena tem-lhe “dado muito gozo. É isso que me dá vontade de me levantar da cama todas as manhãs e ir trabalhar.”
Inicialmente, confessa que teve “muita dificuldade” em separar os gémeos. Tudo porque
“comecei com o Vítor e quando o Vasco apareceu tive algumas dúvidas”. Claro que rapidamente tudo se definiu, e actualmente “já não me perco
entre os dois!”
Em conversas com os telespectadores, o actor percebe que as pessoas também já sabem fazer distinção entre os dois gémeos, porém, “dizem-me que um é bom e outro é mau. E aí, eu corrijo e explico que o Vítor também é mau”, conta. No entanto, Paulo Pires duvida que Vítor seja capaz de matar. “Ele é mais esquemático. Pode até prejudicar alguém, mas não o faz de propósito.” E, é exactamente por Vasco ser “uma pessoa mais estranha que Vítor”, que o considera “um desafio maior”. Duas personagens complexas que implicam uma grande dedicação. Por isso mesmo, Paulo Pires explica que “estudo todos os dias a partir das 22 horas até à meia-noite”. A escolha do horário prende-se ao facto de não conseguir “vir do estúdio e começar logo a estudar” mas também porque assim ainda consegue dedicar um tempinho à família.
“Há um período de repouso até ao jantar e depois até a minha filha ir para a cama”, conta.
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